Presos provisórios estavam entre os mortos do massacre em presídios, diz defensoria
Manaus/AM - Em uma entrevista ao GloboNews, a Defensoria Pública do Amazonas (DPE-AM) afirmou que havia presos provisórios entre os 55 detentos mortos durante o massacre em quatro cadeias de Manaus, ocorrido entre domingo (26) e segunda-feira (27).
Segundo o defensor geral Rafael Barbosa, foi feita uma análise processual dos detentos e, foi analisado que a ocorrência deste ano "não é uma situação como a do massacre de 2017", quando foram registradas 56 mortes, além de fugas e rebeliões.
"Os presos que foram mortos em 2019 estavam, realmente, com os processos em dia, com andamento atualizado, a maioria com atestado de cumprimento de pena, indicativo de que só seriam liberado em 2022 ou 2023. Mas é claro que a gente também encontra presos provisórios e é uma preocupação, porque o preso provisório ainda não foi condenado, pode ser absolvido no final do processo e ele não deveria estar no mesmo lugar que os presos definitivos", destacou.
Ele não especificou quantos detentos eram provisórios e nem em que cadeia eles cumpriam pena.
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