Previdência capacita servidores em mapeamento de processos
A Manaus Previdência vai investir na capacitação dos membros do Comitê Multiplicador da Qualidade (CMQ) para o uso da ferramenta Bizagi, freeware de gestão de processos que permite desenhar, diagramar, documentar e publicar os processos utilizando o padrão Business Process Model and Notation (BPMN). Os ajustes da capacitação foram definidos em reunião nesta segunda-feira, 8/7, entre representantes de setores envolvidos.
O intuito é que os servidores da Previdência produzam os fluxogramas dos processos de seus setores, tornando o procedimento acessível a todos e agilizando a criação ou a atualização dos mesmos.
“Até então, a responsabilidade da criação e atualização dos fluxogramas ficava a cargo da Assessoria Técnica, com apoio do Setor de Tecnologia da Informação”, explica a responsável pelo Comitê de Gestão da Manaus Previdência, Márcia Assunção.
“Mas, a direção da autarquia definiu pela amplitude de operação desse processo a partir do fortalecimento da utilização da notação PBMN e o uso da ferramenta Bizagi, que formam uma das cinco Boas Práticas de Gestão conquistadas pela Previdência após auditoria do governo federal, o que contribui para a disseminação do conhecimento organizacional”, complementa.
Os fluxogramas são parte fundamental na organização e orientação de uma empresa. A partir da sua leitura é possível perceber e medir a eficiência da organização, assim como o valor agregado (resultado) que os procedimentos produzem em busca de um determinado objetivo. “Isso nos possibilita analisar toda a cadeia do processo, vendo onde há possibilidade de melhorias”, disse Assunção.
O curso para o uso da ferramenta ficou a cargo do servidor José Augusto Vieira, do Setor de Tecnologia da Informação (Stin), que ministrará as aulas nos dias 29 e 30/7, no laboratório de informática da autarquia.
Segundo Vieira, antes da adoção do Bizagi pela Assessoria Técnica (Astec), em 2015, os processos eram feitos de forma textual, sem padronização. “O quadro mudou a partir do mapeamento e automatização dos processos, que também possibilita a evidenciação de possíveis falhas ao longo da cadeia do processo, permitindo os reajustes necessários de forma mais célere”.
Conforme Assunção, a meta é que em agosto os membros do CMQ já estejam aptos a utilizarem a ferramenta nos seus setores.
Além do CMQ, Astec e Stin, representantes do Setor de Gestão de Pessoas (Sgep) também participaram da reunião.
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