Profissionais do Samu fazem capacitação para tratar coronavírus em Manaus
Manaus/AM - O Núcleo de Educação Permanente do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) da Prefeitura de Manaus está treinando os profissionais de saúde do serviço para atuação nos casos suspeitos de infecção pelo novo coronavírus na capital do Amazonas. Desde o início da semana, mais de 170 servidores receberam as informações e participaram de ações simuladas, até a última quarta-feira, 18/3.
“É importante que os nossos profissionais de saúde conheçam o que caracteriza os casos suspeitos. Para isso, o Samu está realizando oficinas com treinamento prático simulado sobre a conduta no atendimento aos usuários com suspeita ou caso confirmado do novo coronavírus”, reforçou a enfermeira Lêda Sobral, chefe do Núcleo de Educação Permanente do SAMU 192 Manaus.
As atividades incluem identificação dos sintomas que caracterizam os casos suspeitos, além do procedimento correto no descarte técnico do Equipamento de Proteção Individual (EPI). A intenção é evitar contágio com o vírus no transporte de pessoas até o Hospital Delphina Aziz, unidade referência para receber os casos confirmados de Covid-19, orientando sobre a forma correta e segura de condução de pacientes suspeitos de contaminação pelo novo coronavírus.
UBSs referenciadas
A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) disponibiliza 14 unidades, sendo 10 de horário ampliado, funcionando de segunda à sexta-feira, das 7h às 21h, e sábados, de 8h às 12h, e mais quatro em horário tradicional, ou seja, das 7h às 18h, para atendimento aos casos suspeitos do novo coronavírus. São elas:
De horário ampliado: UBS José Rayol dos Santos; UBS Morro da Liberdade; UBS Deodato de Miranda Leão; Ubs Leonor de Freitas; UBS José Amazonas Palhano; UBS Balbina Mestrinho; UBS Sálvio Belota; UBS Áugias Gadelha; UBS Leonor Brilhante e UBS Alfredo Campos.
UBSs no horário tradicional: UBS Arthur Virgílio; UBS Gebes Medeiros; UBS Ivone Lima e UBS Nilton Lins.
Procedimentos
Para o correto manejo clínico, desde o contato inicial com os serviços de saúde, é preciso considerar e diferenciar cada caso suspeito.
Na primeira situação, o treinamento observa a presença de febre e pelo menos mais um dos sintomas respiratórios (tosse, dificuldade para respirar, batimento das asas nasais, entre outros). Somado a isso, o histórico de viagem para área com transmissão local, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas.
Na segunda situação, é mantida a identificação da febre e problemas respiratórios, sendo associado o contato próximo de caso suspeito da Covid-19, nos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sintomas. Na terceira situação, são mantidas as observações para o registro de febre, sintomas ou problemas respiratórios e o contato próximo de caso confirmado de novo coronavírus em laboratório.
Entre as definições operacionais para o vírus, o treinamento considera como contato próximo, uma pessoa ou profissional envolvido estar a dois metros de um paciente com suspeita de caso dentro da mesma sala ou área de atendimento, por um período prolongado, sem uso de equipamento de proteção individual; cuidar, morar, visitar ou compartilhar sala de espera de assistência médica e contato direto com fluidos corporais, sem uso de EPI recomendado.
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