TCE do Amazonas suspende contrato da MBC para fazer reforma administrativa
Manaus/AM - O Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM) suspendeu na terça-feira (19), de forma cautelar, o contrato de dispensa de licitação da Organização Não Governamental (ONG) Movimento Brasil Competitivo (MBC), empresa responsável por realizar a reforma administrativa do Estado. A decisão foi da presidente do órgão de controle, Yara Lins, e atende a uma representação do deputado estadual Wilker Barreto (Podemos), que denunciou a contratação da empresa pelo valor de R$ 4 milhões para apresentar uma economia de apenas R$ 5 milhões por ano.
Na decisão, publicada no Diário Oficial Eletrônico, a presidente do TCE aceita os argumentos descritos na ação do parlamentar e vai encaminhar a representação para apreciação do relator, conselheiro Érico Desterro. Para o líder da minoria da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), a decisão do Tribunal de suspender o contrato foi justa e lógica.
“Fico feliz com a denúncia aceita porque a minha questão é muito lógica. O Governo gasta R$ 4 milhões com uma consultoria com dispensa de licitação para apresentar uma reforma de R$ 5 milhões ao ano, ou seja, R$ 1 milhão de economia. Em Santa Catarina, entre reforma administrativa e revisão de contratos, vai gerir uma economia de R$ 1 bilhão. Isso é lesar o dinheiro do povo”, explicou Barreto.
O parlamentar ressaltou ainda que o dinheiro economizado na contratação da consultoria poderia ser aplicado na saúde e na segurança, que se encontram de mal a pior na atual administração.
Foto: Divulgação/TCE-AM
ASSUNTOS: despesas, gastos, gestão pública, MBC, reforma administrativa, Amazonas