Camargo Correa cobrou R$ 75 milhões pelo complexo Ephygênio Salles, mas está exigindo mais R$ 12,8 milhões por aditivos não pagos
Depois de dez aditivos ao contrato original de R$ 75 milhões, a Camargo Correa quer receber mais R$ 12,8 milhões por serviços não pagos pela prefeitura de Manaus na obra do Complexo Viário da Avenida Ephygênio Salles.
A ação de cobrança tramita desde outubro do ano passado na 1ª Vara da Fazenda Pública Municipal. O juiz Lafayette Carneiro Vieira Júnior marcou audiência entre as partes para às 10h do dia 5 de dezembro.
Em seu despacho no dia 29 de outubro, o magistrado determinou que a Camargo Corrêa e a Prefeitura de Manaus levem para a audiência, independentemente de intimação, testemunhas que ajudem a esclarecer o caso.
Contrato
O contrato firmado entre a Camargo Corrêa e a Prefeitura de Manaus foi celebrado em maio de 2006, na gestão Serafim Correa e a obra inaugurada cerca de três anos depois pelo hoje prefeito Amazonino Mendes.
No período de execução da obra, Camargo Corrêa e Prefeitura realizaram 10 termos aditivos e ao entregar o complexo viário, totalmente concluído, em março de 2010, a empresa recebeu um termo de recebimento, onde o poder executivo municipal atestou que a obra foi corretamente executada de acordo com os projetos finais.
Mas de acordo com a construtora, a prefeitura deixou de pagar os serviços prestados em dezembro de 2009, no valor de R$ 607 mil, mais de R$ 1 milhão e 800 mil, do 4º apostilamento de janeiro de 2010, termo de aditivo de R$ 9 milhões e 315 mil (janeiro de 2010) e mais de R$ 1 milhão, do 5º apostilamento de janeiro de 2010.
ASSUNTOS: camargo correa, Complexo Viário da Avenida Ephygênio Salles, Amazonas