O empresário Jorge Sotto Mayor Fernandes Filho, dono da Mosaico Engenharia,  e Armando Rubens Medeiros Lima,  que tiveram os bens bloqueados por decisão liminar da 3ª Vara Federal no Amazonas, ingressaram com agravo de instrumento no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília, tentando suspender a decisão judicial

Os autos estão nas mãos do desembargador federal Mário César Ribeiro, da Quarta Turma.

No mês passado a 3ª Vara Federal no Amazonas determinou o bloqueio de bens e valores  da superintendente da Suframa, Flávia Grosso, do superintendente adjunto Plínio Ivan Pessoa da Silva, do presidente do Cieam, Maurício Loureiro, da Mosaico Engenharia, de Jorge Soto Mayor Fernandes Filho, sócio-administrador da empresa,  de Armando Rubens Medeiros Lima e do procurador federal Eduardo Bonates de Lima.

Na decisão, a Justiça reconheceu que o Ministério Público Federal apresentou provas relevantes de lesão ao patrimônio público e enriquecimento ilícito, além da existência de elementos demonstrando a necessidade da decretação da indisponibilidade de bens com o objetivo de viabilizar o pagamento ou devolução de valores supostamente surrupiados dos cofres da Suframa,  em caso de condenação por improbidade.

O caso está ligado a um convênio da Suframa com o Centro das Indústrias do Amazonas para a realização de uma operação tapa buracos no distrito industrial,  com claros indícios de superfaturamento.
 

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