Convocados faltam à audência da CPI
As audiências marcadas para esta quinta-feira na CPI da Água resultaram em uma única participação. Dos cinco convocados somente o diretor operacional da Águas do Amazonas, Marcelo Santos da Silva compareceu. E ainda assim, acometido de penumonia. Os outros quatro alegaram compromissos anteriormente marcados e pediram a marcação de nova data para serem ouvidos.
Marcelo, que dirige a parte operacional da empresa desde janeiro de 2011, disse que o orçamento operacional para este ano é de R$ 112 milhões e o valor a ser aplicado em investimentos para melhorar o sistema fica entre R$ 45 a R$ 50 milhões. Mas ele garantiu que nos próximos 12 meses todos os problemas de abastecimento em Manaus estarão resolvidos.
“A empresa vem trabalhando arduamente nos últimos oito meses para melhorar o sistema e nos próximos 12 meses vamos resolver tudo o que falta”, disse, ante a incredulidade do relator da CPI, vereador Marcel Alexandre, que definiu como “balela” todas as promessas feitas até hoje pela Águas do Amazonas.
Diante dos problemas enfrentados pela população da cidade e das mudanças efetuadas ao longo dos anos, sem que se tenha uma solução para a água, Marcel disse que “qualquer promessa que a empresa fizer vai soar para nós (da CPI) como balela”. Ele cobrou um detalhamento objetivo do que está sendo feito pela concessionária.
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