Câmara decide: Prejuízo pelo quebra-quebra de estudantes será cobrado das cooperativas
A Câmara Municipal de Manaus vai cobrar das cooperativas de ônibus executivos o pagamento dos prejuízos causados durante a manifestação contra o aumento da tarifa, ocorrida no dia 26 e outubro. Foram danificados carros, box da Feira de Santo Antônio, além do portão principal do prédio da Câmara.
O Corregedor da Câmara, vereador Wilton Lira (PDT), disse que foi formulada uma denúncia na Polícia sobre os danos causados pelos manifestantes, sendo então elaborado um Boletim de Ocorrência. Com isso, a Câmara fica respaldada a cobrar os danos ao patrimônio público e de particulares. “Muita coisa errada aconteceu naquele dia e alguém vai ter que se responsabilizar pelo que aconteceu. As cooperativas foram as responsáveis pela manifestação, portanto é justo que paguem a conta dos anos causados pelos participantes do movimento”, disse o vereador.
Os ônibus das cooperativas levaram os estudantes para participar da manifestação, manipulando a categoria para forçar a redução da tarifa, que havia sido reajustada pela Prefeitura, passando de R$ 3,00 para R$ 5,50. A pressão surtiu efeito apenas para o lado das cooperativas. A Prefeitura reviu a decisão anterior e o preço dos transportes executivos foi reduzido de R$ 5,50 para R$ 4,20, mas os ônibus convencionais continuaram a cobrar R$ 2,75.
Wilton Lira disse que espera a presença das lideranças das cooperativas quando da discussão, no plenário da Câmara, do projeto de sua autoria que limita em no máximo de 5%,/ desses veículos, em comparação a frota de ônibus convencional. Atualmente esse percentual é de 10%. O projeto começou a tramitar no dia 12 de setembro na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ). A previsão é que parecer da CCL seja votado esta semana.
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