O deputado Marcelo Ramos, ex-presidente da extinta Empresa Municipal de Transportes Urbanos, é acusado pela presidente de cooperativa de tolerar um susposto esquema de corrupção na EMTU, e que os principais envolvidos trabalharam para  o parlamenar como cabos eleitorais.


O depoimento da motorista Suely Gonçalves dos Santos, da Cooperativa de Transporte Executivo do Estado do Amazonas (Cooptrazon), prestado dia 22 de agosto do ano passado à promotora de Justiça Tereza Cristina Coelho da Silva, do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO), que investiga possível prática de crime contra a administração praticado na Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU).  revela que na gestão do hoje deputado estadual Marcelo Ramos(PSB),  havia um esquema de extorsão praticado por um homem identificado como “Mendes”.

Suely diz  não saber se Marcelo Ramos tinha conhecimento de que para os permissionários das kombis lotação que trafegavam tanto na Zona Norte e Leste, havia a determinação de que pagassem     R$ 50  por dia para trabalhar.

Suely garante que por várias vezes foi juntamente com outros kombeiros a procura de Marcelo Ramos, para denunciar o esquema de propina praticado por Mendes, homem de confiança da gestão dele, mas nunca foram recebidos.

Suely diz que Marcelo Ramos tinha um esquema com Júlio Mendes, Claudiomar e Mineiro, da Cooptrazon. Que o esquema era o seguinte:  “trabalhem pra mim que te dou permissões”.

Ela garante que os três trabalharam na campanha de Marcelo, e depois desse tempo o serviço de Kombi lotação cresceu. Mas começaram  também as denúncias dos permissionários que estavam cansados de dar dinheiro aos três homens que tinham esquema com Ramos.