Advogado é preso suspeito de tentar entrar com drogas no CDPM 2
Manaus/AM - O advogado Hinller da Silva Maduro, 28, foi preso na tarde desta quarta-feira (5), suspeito de tentar entrar com drogas em dois tubos de pomadas, dentro do Centro de Detenção Provisório Masculino 2 (CDPM@), situado na km 8, da BR-174.
Segundo a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), a droga estava escondida em dois tubos de pomada e foi descoberta durante revista rotineira.
A secretaria solicitou a prerrogativa da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Amazonas (OAB-AM) para acompanhar ocorrência e encaminhou o advogado até o 19º Departamento Integrado de Polícia (DIP).
De acordo com o procurador de prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Alan Johnny Feitosa, o advogado Hinller não sabia que a droga estava escondida nas pomadas. O procurador explicou que o advogado teria sido contratado pela família do detento, para levar uma encomenda no CDPM2.
“Nós acompanhamos a situação dede o inicio e verificamos que o advogado foi contratado pela família de um detendo pra levar uma mercadoria. O advogado levou a mercadoria sem saber o quer tinha dentro e na hora de passar o material Palo raio x foi verificado que havia drogas”, disse.
Alan Johnny disse ainda, que o advogado tem como provar que foi contratado pela família do detento, através de mensagens do WhatsApp e reforçou que o mesmo não sabia da existência de drogas na encomenda.
“Ele tem toda a conversa no WhatsApp. Ele aceitou sem saber que tinha drogas ali dentro”, afirmou.
Por meio de nota a OAB-AM informou que está acompanhando o caso de acusação envolvendo o advogado que supostamente teria tentado entregar drogas a seu cliente nas dependências CDP2.
A nota diz ainda que a OAB, por meio da Comissão de Prerrogativas, está averiguando a questão no âmbito policial e a situação de eventual custódia e, após a conclusão das investigações, avaliará a instauração de procedimento ético disciplinar, a fim de apurar as responsabilidades do advogado, considerando, inclusive, discutir a existência ou não de conhecimento por parte do advogado sobre o conteúdo do que estava sendo entregue.
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