Governo estuda criar supersecretaria para Ciência e Tecnologia no Amazonas
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O governador José Melo defendeu nesta segunda-feira, 02, durante a abertura do ano letivo da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), o projeto de reestruturação da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e afirmou que está criando uma “super secretaria” para dar ao setor o status adequado no planejamento das ações para a área no Estado. “Quero um novo status. Minha intenção é dar mais substância ao sistema estadual de Ciência e Tecnologia”, declarou.
De acordo com José Melo, com a junção entre a Secretaria de Planejamento (Seplan) e a Secti – criando a Secretaria de Estado de Planejamento, Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, conforme Projeto de Lei (PL) encaminhado à Assembleia Legislativa do Estado –, o Governo do Amazonas vai ampliar a participação do setor de Ciência e Tecnologia (C&T) no planejamento do desenvolvimento do Estado, fortalecendo a interlocução direta com projetos prioritários em diversas áreas.
“Quero um novo status. Que o planejamento seja de fato planejamento, ancorando nele as áreas que quero priorizar. Extingui as duas (Seplan e Secti) e estou criando uma nova. Ao contrário de permitir a existência de uma secretaria apenas nominal, sem o suporte necessário, estou elevando. Dando condições de planejar e estabelecer as políticas públicas em todas as áreas do governo”, disse.
A UEA e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), responsável pelo fomento às atividades científicas, permanecerão desempenhando suas funções no sistema estadual de C&T, afirmou o governador. “A UEA e a Fapeam terão total apoio do meu governo”, assegurou.
José Melo pediu um crédito de confiança à comunidade científica sobre as mudanças e não descartou modificações no comando do setor com a reestruturação. Disse que uma vez aprovada a reforma irá trabalhar na composição dos quadros. “Vou ouvir a comunidade científica e ter o cuidado de escolher para lá pessoas que possam dar a resposta que a gente precisa”, acentuou.
Com a reforma administrativa em curso, o Governo do Amazonas planeja economia de R$ 910,720 milhões no custeio da máquina pública, o que inclui a economia com o enxugamento da estrutura do Estado e renegociação de contratos. Com os ajustes fiscais para ampliar a arrecadação, o Estado espera alcançar R$ 1 bilhão por ano, entre redução de gastos e aumento na arrecadação.
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ASSUNTOS: planejamento, Secti, status, Amazonas