Após soltura de motorista, família de grávida morta atropelada recorre na Justiça
Após o motorista Gleidson Sena Amaral, 27, autor do atropelamento que vitimou fatalmente a grávida Alessandra Solart Amorim, 24, ganhar liberdade, os familiares da vítima irão na Justiça pedir a revisão da soltura.
A família contratou um advogado para recorrer à decisão da ordem judicial. Os familiares pretendem reverter à ação de liberdade provisória concedida para motorista no último dia 28 de agosto. Como ato de protesto, a família realizará uma manifestação no próximo dia 7.
Entenda o caso
O atropelamento aconteceu por volta das 5h40 do último dia 14 de agosto deste ano, na avenida General Rodrigo Otávio, bairro Japiim, Zona Sul de Manaus. Na ocasião, o casal de irmãos, Alessandra Solart Amorim, 24, grávida de seis meses, e Jorge Adriane Rodrigues Solart, 31, seguiam para um hospital e maternidade particular para uma consulta pré-natal, quando foram surpreendidos no momento em que estavam atravessavam a faixa de pedestres na via, pelo veículo modelo Palio, cor prata, placas JXI-6717, que era conduzido por Gleidson
Após o atropelamento, o motorista tentou fugir do local e saiu arrastando Alessandra embaixo do veículo por mais de 25 metros. Com o impacto, Jorge foi arremessado contra um orelhão (telefone púbico). Na ocasião, Gleidson foi contido e em seguida, agredido por testemunhas que presenciaram o acidente.
Testemunhas relataram aos policiais militares que o condutor trafegava em alta velocidade e apresentava sinais de embriaguez. Conduzido à delegacia, Gleidson foi submetido ao teste de alcoolemia seis depois do acidente devido à falta de bafômetro. Na ocasião, o teste apontou o volume de álcool no sangue de Gleidson apenas 0,06 mg/L.
Sobrevivente
O irmão da vítima, Jorge Adriane Rodrigues Solart, 31, segue internado há mais de 20 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Pronto-Socorro (PS) Dr. João Lúcio. A vítima ficou gravemente ferida no acidente depois de ter sido arremessado. Conforme as últimas informações da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (Susam), Jorge respira com a ajuda de aparelhos e apresenta pequena melhora após acordar do coma, mas não reconhece ninguém e as chances de ficar bem é de 10%, e pode ter muitas sequelas.
Decisão da Justiça
Em consulta ao site do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), a defesa de Gleidson havia pedido a liberdade provisória no dia 16 de agosto. A juíza da Vara Especializada em Crimes de Trânsito de Manaus, Luiza Cristina da Costa Marques, revogou a prisão e concedeu a liberdade provisória no dia 28, porém Gleidson deixou o Centro de Detenção Provisória (CDP) após ter realizado o pagamento da fiança estabelecida em R$ 7.890, no último fim de semana.
Entre as restrições determinadas pela Justiça, Gleidson não poderá se ausentar de Manaus, não consumir bebidas alcoólicas ou frequentar bares e restaurantes.
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