Criança espancada por lutador passou 4 dias sem conseguir defecar e urinar
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Manaus/AM - A criança de 4 anos que foi agredida a ripadas pelo lutador José Matheus Oliveira Gomes, 31, conhecido como "Justin", passou dias sem conseguir defecar e urinar por conta dos hematomas causados pelo padrasto.
Ele foi agredido principalmente na região do abdômen e contou aos professores sobre a surra, porque não estava conseguindo fazer atividade física na escola.
“Ela ficou aproximadamente quatro ou cinco dias sem conseguir ir ao banheiro sem conseguir urinar e defecar por conta das agressões que ele havia recebido. Então hoje ela já está bem e está sendo acompanhada, e a gente conseguiu fazer essa prisão”, diz o delegado Henrique Brasil.
O delegado conta Justin foi preso em um sítio no Ramal do Paricatuba, na AM-070, onde estava sendo escondido por conhecidos. Após a prisão, ele negou que tivesse agredido o enteado e disse que os ferimentos causados no corpo da criança foram fruto de um acidente na rua.
“Ele negou que houvesse agredido e disse que a criança caiu no bueiro na frente da casa dele no dia anterior. Disse ainda que, se por acaso, alguma agressão foi feita, essa agressão teria sido feita pela genitora. Entretanto, a gente tem inclusive áudio sobre esse relato, que na verdade a agressão foi feita por ele mesmo”.
Além do relato da mãe, a própria vítima afirma que Justin o agrediu. Contudo, a mãe do menino também deve ser responsabilizada, isso porque ela sabia da agressão e não denunciou o companheiro, com quem estava há apenas três meses.
Ela afirmou que o companheiro havia batido no filho dela com a finalidade de “corrigir” a criança. O delegado, porém, afirma que o lutador já tem ao menos cinco passagens pela polícia por violência doméstica.
“A mãe ainda é ouvida vai ser investigada porque ela teve uma omissão, ela tomou conhecimento do fato, soube que a criança estava machucada e nada fez então (...) Ele já tinha cinco processos em desfavor dele, então algum problema que ele possa ter, ele desconta na companheira, na namorada em pessoas que estavam próximas a ele nesse caso específico. Ele estava com a genitora da criança aproximadamente 3 meses”.
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