Defesa diz que Isabelly Aurora foi ‘absolvida completamente’ por ausência de provas
Manaus/AM - A influencer amazonense Isabelly Aurora Simplício Souza, de 22 anos, foi uma das absolvidas no processo envolvendo um esquema de rifas ilegais desmantelado pela operação Dracma, conduzida pelo delegado Cícero Túlio. Além dela, outros cinco réus também foram ilibados: Aynara Ramilly Oliveira da Silva, Flávia Ketlen Matos da Silva, Isabel Cristina Lopes Simplício, Marcos Vinícius Alves Maquiné e Paulo Victor Monteiro Bastos.
Durante uma coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira (19), o advogado de Isabelly, Vilson Benayon, declarou que todas as acusações contra ela foram julgadas improcedentes pela Justiça do Amazonas. "Todas as imputações foram consideradas improcedentes, ou seja, ela foi completamente absolvida (...) Isabelly, assim como sua mãe Isabel e os demais réus, enfrentaram grandes dificuldades, incluindo acusações severas nas redes sociais", afirmou Benayon, destacando que houve "ausência de provas".
Emocionada, Isabelly descreveu o período de investigação, mencionando que foi impedida judicialmente de comentar sobre o caso: "O que posso dizer agora é que não devo nada à Justiça, consegui provar minha inocência (...) Só Deus sabe o que passei nesse ano de processo, o quanto sofri. A sensação era de estar em um hospital, sem poder fazer ou dizer nada, já que a Justiça proibiu. Agora, posso falar o que quiserem saber, estou feliz por ser inocentada de tudo".
Já os réus do mesmo processo, os influenciadores João Lucas da Silva Alves, conhecido como "Lucas Picolé", e Enzo Felipe da Silva Oliveira, o "Mano Queixo", foram condenados pelo crime de estelionato. Lucas foi sentenciado a seis anos e sete meses de prisão em regime semiaberto, enquanto Enzo Felipe recebeu uma pena de um ano e sete meses em regime aberto.
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