Família de Djidja pretendia abrir comunidade de drogados
Manaus/AM - A família da ex-sinhazinha Djidja pretendia abrir uma comunidade de drogados, em uma espécie de Vila, onde iriam morar e fazer o uso indiscriminado da Ketamina. Eles haviam até mesmo comprado um terreno na Zona Norte de Manaus. A informação foi divulgada pela Polícia Civil, em coletiva, nesta quinta-feira (20).
Segundo o delegado Cícero Túlio, Cleusimar Cardoso e Ademar Cardoso, mãe e irmão de Djidja Cardoso contavam com o auxílio dos funcionários Claudiele Santos e Marlison Vasconcelos. Eles eram conscientes e tinham discernimento das práticas criminosas. Cleusimar e Ademar lideravam a seita “Pai, Mãe, Vida" e também induziam os funcionários de uma grande rede de salões de beleza ao uso da droga.
"Eles arquitetavam a criação de uma clínica veterinária para que pudesse adquirir com maior facilidade esse tipo de produto e eles também almejavam a criação de uma comunidade a partir da compra de um terreno na região norte aqui de Manaus para criar uma espécie de Vila onde as pessoas iriam ali residir naquele ambiente e fomentar as práticas da seita na utilização desse tipo de substância", disse o delegado.
Todos os acusados vão responder de acordo com suas participações no crime. Porém, Cleusimar e Ademar são os que têm mais tipificações, como tortura, tráfico, charlatanismo, entre outros.
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