Ele contou que João Paulo se entregou nessa segunda-feira (29), após passar anos se escondendo no interior do estado, depois de ganhar o direito de responder pelo crime em liberdade. O homem, que já foi condenado a 17 anos pelo crime, confessou o feminicídio.

“Ele alega que estava em um momento de nervosismo, que perdeu a cabeça e acabou acontecendo esse fato”, disse o delegado Ricardo Cunha.

Ricardo contou ainda que a vítima já tinha boletins de ocorrência por violência doméstica contra o companheiro e que as brigas entre eles eram constantes. No dia do crime, após asfixiar a gestante, João Paulo arrastou o corpo dela para uma área de mata, abriu uma cova rasa e a enterrou ali.

“Esse cadáver foi encontrado dias depois próximo à sua residência, numa área de mata. Isso tudo por conta de discussões inúmeras que ocorrem entre casais e que, infelizmente, até os dias atuais, as pessoas acham que suas esposas são suas propriedades e acabam chegando a esse grau de violência que retira a vida”, completou o delegado.

A partir de agora, João Paulo vai responder pelo crime e deve cumprir pena em regime fechado.