Homem que matou gari com 14 facadas em Manaus planejou o crime
Manaus/AM - Ualasse Barros Barbosa, 57, preso por matar a facadas o gari Ednaldo Silva dos Santos, planejou o crime. O homem, que estava escondido no Pará, na casa de familiares no município de Monte Alegre, teria cometido o crime por vingança.
“Ele tentou e conseguiu apartar uma agressão que o autor estava fazendo com a própria esposa, ele salvou a mulher daquela situação (...) Após isso, o autor foi até sua casa, se armou com uma faca e aguardou a vítima passar em um determinado local e cometeu esse crime. Foram aproximadamente 14 facadas nessa vítima inocente”, diz o delegado Guilherme Torres.
O delegado Ricardo Cunha contou detalhes do dia do crime que ocorreu em um bar no bairro Parque São Pedro, na zona oeste.
“Esse casal estava dentro de um bar e a vítima visualiza uma senhora sendo agredida pelo seu companheiro, tapas, murros, empurrões, e ele vai ao encontro desse casal e lá se inicia uma discussão. Para conter as agressões, ele efetua um soco nesse indivíduo, no Ualasse. Em seguida essa senhora vai embora para um lugar, o Ualasse vai embora também e a vítima permanece no bar. Alguns minutos depois, a vítima se retira do local e é brutalmente assassinada ali nas proximidades do bairro”.
Ualasse já tinha um histórico extenso de violência contra a mulher e com mais uma acusação, dessa vez por homicídio, ele resolve fugir para o Pará. Contudo, durante as investigações, o parceiro dele foi descoberto e o homem foi preso nessa quarta-feira.
“O suspeito tem um longo histórico criminal de violência doméstica contra a sua companheira, tanto aqui no Amazonas quanto no estado do Pará, tem passagens por ambas as localidades”, diz Ricardo.
A mulher de Ualasse desapareceu após o assassinato de Ednaldo e até o momento não foi encontrada para prestar depoimento sobre o caso.
“A gente agora solicita ajuda também para que essa companheira dele apareça, porque essa mulher está desaparecida, nós estamos até preocupados, porque não encontramos ainda o paradeiro dela. Não encontramos familiares e a gente pede que ela se dirija a uma delegacia de polícia”, pede o delegado.
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