Primo confessa que estrangulou mulher e revela motivo do crime
![Foto: Jander Robson/Portal do Holanda](https://www.portaldoholanda.com.br/sites/default/files/imagecache/2020_noticia_fotogrande/portaldoholanda-whatsappimage2024-07-17at111406-1318739.jpeg)
Manaus/AM - Reginaldo Pereira da Silva, 40, o homem preso por matar Maria Rosilene Pereira, 50, estrangulada dentro de casa na comunidade Aliança com Deus, confessou o crime e disse à polícia que matou a prima porque ela teria chamado a atenção dele para que saísse do mundo das drogas.
O homem foi acolhido por Maria e costumava dormir na casa dela. Segundo a delegada Marília Campêlo, Reginaldo disse que estava sob o efeito de drogas e teve um acesso de raiva no momento do crime.
“Ele diz que estava drogado, que a vítima havia chegado da igreja na noite do dia 30 e passou a falar algumas coisas que ele não gostou. Alega que, por ele estar sob efeito de entorpecentes, sentiu uma raiva, um ódio muito grande e então resolveu matar essa vítima asfixiada. Ele a asfixiou com uma camisa e realmente, ele só parou aquela ação dele quando viu que a vítima não tinha mais movimento. Não esboçava mais nenhuma reação”.
O corpo da vítima foi encontrado nu, com a camisa presa ao pescoço e mãos amarradas. Maria já estava em estado de decomposição, em cima do colchão onde Reginaldo dormia.
Antes de fugir, o homem ainda roubou o telefone, dinheiro e outros objetos de valor da prima. Os mesmos foram entregues a um traficante em troca de drogas. Depois do crime, reginaldo fugiu para a BR-174 e retornou à comunidade Aliança com Deus recentemente, ele estava na casa de outro parente quando foi preso nesta terça-feira (16).
O irmão de Maria, Gean Marciel Pereira do Nascimento, foi quem encontrou o corpo da irmã na casa. Ele acompanhou, emocionado, a coletiva de imprensa e a saída do acusado para o IML, onde ele foi submetido a exame de corpo de delito nesta manhã (17).
“Ela dava abrigo para ele dois, três dias, porque ele não morava com ela. Ele passava dois, três dias e sumia de novo (...) Minha irmã era evangélica há 34 anos, nunca fez mal para ninguém. Ela simplesmente foi aconselhá-lo e ele fez isso com ela. A gente se sente mais aliviado, mas mesmo assim ela não volta mais. Eu espero que ele passe muitos anos aí para pagar o que ele fez. Para mim ele não passa de lixo”, desabafou.
Gean contou que a família inteira temia que o pior pudesse acontecer e insistiam para que a irmã não permitisse que o primo ficasse na casa dela, mas Maria acreditava que podia ajudá-lo.
“A gente sempre aconselhava ela, não deixava esse pessoal na sua casa, não deixa esse cara na tua casa porque o garoto usa droga e não é uma pessoa confiável, mas ela insistia em ajudar ele (...) A Maria Rosilene era aquela pessoa que ajudava, recebia em casa, que tratava dele, tentava ajudar ele. Ele era afastado de todas, porque a família se afastou dele. A única pessoa que acolhia ele ainda de alguma forma”, diz Gean.
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