Suspeita diz que artista Julieta Hernández foi estuprada antes de ser morta no Amazonas
Manaus/AM - A artista cicloviajante Julieta Ines Hernández Martinez, 38, foi morta por um casal após ter o celular roubado por ele, na BR-174, km-107, Ramal do Urubuí, no Espaço Cultural Mestre do Gato. A vítima também teria sido estuprada.
O caso foi registrado na 37ª DIP de Presidente Figueiredo, que investiga o assassinato. Segundo o Boletim de Ocorrência, um homem, de 32 anos, e uma mulher, de 29 anos, que foram presos, teriam planejado, inicialmente, roubar o celular da vítima. O casal é responsável pela casa onde Julieta estava hospedada e o local funciona como ponto de apoio para pessoas que viajam de bicicleta ou a pé pela BR-174.
A mulher presa relatou à polícia que a vítima estava dormindo em uma rede, por volta das 01h, quando foi acordada pelo homem, que estava sob efeito de álcool e drogas. O suspeito puxou Julieta à força para dentro da casa e usando uma faca para ameaçá-la exigiu que ela entregasse o celular.
A vítima afirmou que o aparelho estava na rede e a suspeita foi até o local para pegá-lo. Após o suspeito ter o celular em mãos ele decidiu abusar da vítima sexualmente, momento em começou com o estupro enquanto a ameaçava com a faca.
O ato ocorreu na frente da companheira do homem, que ao ficar com ciúmes ateou fogo nele e na vítima usando uma garrafa de álcool. O suspeito apagou as chamas em uma pia usando um pano molhado e seguiu para um hospital em busca de ajuda.
Neste período, a mulher alegou que amarrou uma corda no pescoço de Julieta, que estava desmaiada, e a arrastou para uma área de mata próximo a casa, onde a enterrou com os pés e mãos amarrados. O suspeito do crime nega a versão.
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