Suspeito de matar Julieta Henández nega estupro e dá versão do assassinato no Amazonas
Manaus/AM - O homem, de 32 anos, preso suspeito de matar a artista venezuelana Julieta Ines Hernández Martinez, 38, negou que teria estuprado a vítima antes dela ser morta, no Amazonas. O suspeito foi acusado por sua companheira, de 29 anos, também presa por envolvimento no crime.
De acordo com a polícia, a mulher contou em depoimento que o homem estava há 3 dias usando drogas e bebendo, e que no dia 23 de dezembro de 2023, por volta de 01h, atacou Julieta enquanto a ameaçava com uma faca.
O suspeito teria exigido o celular de Julieta, mas em seguida decidiu estuprá-la. A suspeita também narrou que a vítima foi enforcada por ele e em seguida ele mandou ela amarrar as mãos e os pés da artista. A mulher alega que teria ateado fogo no homem e na vítima por sentir ciúmes ao presenciar o estupro.
O homem negou a versão apresentada por sua companheira. Ele alegou à polícia que estava usando drogas com a vítima, e que em determinado momento sua mulher, motivada por ciúmes, jogou álcool nos dois e ateou fogo. A suspeita teria enterrado o corpo da vítima após o homem sair em busca de ajuda em um hospital devido às queimaduras.
Conforme a polícia, o suspeito contou que mora em Presidente Figueiredo há 7 meses e tem 5 filhos com a mulher. Todas as crianças, entre elas um bebê de 5 meses, foram encaminhadas pelo Creas e Conselho Tutelar aos cuidados de um familiar.
A vítima foi encontrada enterrada em uma área de mata próximo a residência do casal, onde funciona como ponto de apoio a pessoas que transitam de bicicleta ou a pé, na BR-174, KM-107, Ramal do Urubuí, Espaço Cultural Mestre Gato.
O corpo estava com as mãos e pés amarrados. A polícia também apreendeu parte da bicicleta, a barraca e o celular da vítima.
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