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Adriane Lopes (PP) é reeleita prefeita de Campo Grande

Por Folha de São Paulo

27/10/2024 17h30 — em
Política



RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - A prefeita Adriane Lopes (PP) foi reeleita em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.

Com 99,45% das urnas apuradas, a candidata apoiada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) obteve 51,46% dos votos válidos (221.422 votos), superando Rose Modesto (União Brasil), com 48,54% (208.857).

Campo Grande foi a única capital brasileira com segundo turno disputado por duas mulheres.

A campanha da prefeita cresceu na reta final do primeiro turno, com discurso conservador de olho em votos bolsonaristas. Ela desbancou o deputado federal Beto Pereira (PSDB), que ficou em terceiro.

Adriane Lopes foi apoiada por Bolsonaro no segundo turno, a pedido da ex-ministra da Agricultura e atual senadora Tereza Cristina (PP-MS). O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), também apoiou Adriane Lopes, depois de estar ao lado de Beto Pereira no primeiro turno.

As duas candidatas disputaram públicos parecidos durante a campanha. São evangélicas, fizeram forte apelo à presença da mulher na política e buscaram o voto conservador dos sul-mato-grossenses. Nas redes sociais, Rose passou a campanha publicando vídeos tocando violão e cantando músicas gospel.

A campanha de Rose não fez acenos nem a Lula (PT) nem a Bolsonaro.

QUEM É ADRIANE LOPES

Adriane Lopes, 48, nasceu em Grandes Rios, no Paraná. Tem formação em direito e teologia. Foi também coach vinculada ao Instituto Brasileiro de Coaching. Ganhou projeção em Campo Grande após atuar por quatro anos no sistema penitenciário do estado.

Era vice-prefeita de Marquinhos Trad (PSD) desde 2017. Assumiu o comando da cidade em 2022, quando o prefeito renunciou ao cargo para disputar o governo de Mato Grosso do Sul.

Ela foi a primeira mulher a ocupar a Prefeitura de Campo Grande e, para o novo mandato, terá como vice outra mulher, Dra. Camilla (Avante).

Derrotada no pleito municipal, Rose, 46, já havia sofrido revés na eleição estadual de 2022. Ela começou a carreira em 2008 como vereadora pelo PSDB. Foi eleita vice-governadora de Reinaldo Azambuja (PSDB) em 2014 e deputada federal em 2018.

Em 2022, quando escolheu concorrer ao governo do estado, foi descartada pelo partido tucano. Filiou-se, então, ao União Brasil. Ela ficou em quarto lugar na disputa que elegeu Riedel.


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