Arthur Henrique (MDB) é reeleito prefeito de Boa Vista
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O prefeito Arthur Henrique (MDB) foi reeleito neste domingo (6) para comandar por mais quatro anos a prefeitura de Boa Vista, em Roraima.
Com 75,76% das urnas apuradas, ele obrinha 75,29% dos votos, contra 22,77% da segunda colocada, Catarina Guerra (União).
Arthur Henrique Brandão Machado, 43, foi apoiado por Jair Bolsonaro (PL). O ex-presidente declarou apoio em vídeo divulgado nas redes sociais em agosto. O vice-prefeito de Boa Vista será Marcelo Zeitoune (PL).
A primeira eleição de Arthur Henrique para a capital de Roraima foi em 2020, no segundo turno, com 85,36% dos votos válidos. Antes, havia sido vice-prefeito de Teresa Surita (MDB), que comandou Boa Vista em duas gestões, de 2013 a 2020.
Em 2020, a candidata a vice na chapa de Arthur Henrique, Edileusa Lóz (MDB), morreu em decorrência da Covid-19, aos 57 anos, um mês antes do primeiro turno.
Arthur Henrique cursou engenharia na Universidade de São Paulo (USP), mas não concluiu o curso. Trabalhou em empresas multinacionais de tecnologia e esteve à frente das secretarias municipais de Inclusão Digital e de Educação, de 2013 a 2019.
A imagem mostra duas mulheres sorrindo e segurando as mãos uma da outra enquanto correm. Elas estão vestidas com camisetas amarelas e há bandeiras coloridas ao fundo, algumas com rostos visíveis. O ambiente parece festivo, sugerindo uma celebração ou evento público.
Catarina, deputada de segundo mandato e filha do ex-presidente da Assembleia Legislativa de Roraima Chico Guerra, era apoiada pelo atual governador do estado Antonio Denarium (PP).
Durante a campanha, o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de Roraima chegou a barrar a participação do União Brasil no pleito, o que inviabilizaria a candidatura de Catarina Guerra.
A decisão ocorreu por causa de uma disputa interna no partido. O deputado federal Nicoletti (União-RR) foi escolhido como candidato a prefeito pelo diretório municipal, enquanto Catarina foi escolhida pelo diretório nacional.
A chapa de Catarina obteve liminar favorável no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e pôde concorrer.
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