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Bolsonaro ataca Pacheco e ministro de Lula acusado de assédio

Por Folha de São Paulo

05/09/2024 22h30 — em
Política



BELO HORIZONTE, MG (FOLHAPRESS) - O ex-presidente Jair Bolsonaro atacou nesta quinta-feira (5) o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), por não dar andamento na Casa ao impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

O ex-mandatário participou em Belo Horizonte de um ato em apoio ao deputado estadual Bruno Engler (PL), apoiado por ele à prefeitura da capital mineira, mas não citou diretamente Moraes em sua fala.

"É uma vergonha falar em independência onde o povo não tem liberdade. Se alguém achar que eu estou mentindo, reclame no X. Cada vez mais perdemos liberdade do Brasil. A pessoa autoritária que está aí, cresce o movimento de impeachment. Não adianta contarmos no momento com o presidente do Senado, que é uma vergonha. O atual presidente do Senado é uma vergonha em todos os aspectos. É uma pessoa que não está preocupada com o Brasil e sim consigo próprio", afirmou em entrevista a jornalistas após o evento.

Bolsonaro também comentou a acusação de assédio contra o ministro dos Direitos Humanos do governo Lula (PT), Silvio Almeida, que veio à tona nesta quinta. A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, teria sido uma das vítimas de assédio sexual, segundo o portal Metrópoles, que revelou o caso.

A reportagem confirmou as informações. O ministro falou em falsas acusações e disse que pediu investigações.

"É o taradão da Esplanada. Se fosse um ministro meu, como eu estaria agora? Sendo crucificado. Então, tem que ser apurado. São denúncias que vêm de pessoas que estão no próprio governo, como a ministra, denunciando isso aí. É inadmissível, assédio, como vi pela imprensa, que ele vem fazendo em Brasília", disse Bolsonaro.

Além do evento em Belo Horizonte, o ex-presidente também participou de atos em Contagem e Santa Luzia, duas cidades da região metropolitana da capital mineira. Nesta sexta (6), ele irá a Juiz de Fora, em evento que irá marcar seis anos do atentado que ele sofreu na cidade durante a campanha eleitoral de 2018.


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