O consumo de álcool é comum no Carnaval, mas sua interação com medicamentos e substâncias estimulantes, como cafeína e energéticos, pode causar efeitos adversos no organismo. A mistura pode resultar em reações que vão desde vômitos e tonturas até intoxicações graves. Além disso, o álcool pode reduzir a eficácia dos remédios e, ao mesmo tempo, potencializar seus efeitos colaterais, aumentando os riscos à saúde.

O psiquiatra Arthur Guerra de Andrade explica que o álcool prejudica a ação dos medicamentos, enquanto os remédios podem intensificar os efeitos da bebida, tornando a intoxicação mais provável mesmo com pequenas quantidades. Um dos exemplos mais graves dessa interação é o chamado “efeito antabuse”, que ocorre quando o álcool é consumido junto com determinados antibióticos e remédios, levando a sintomas severos.

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Os sintomas do efeito antabuse incluem náuseas, vômitos, palpitações, rubor facial, dor de cabeça, pressão baixa, dificuldade respiratória e taquicardia. Em casos mais graves, pode levar a um colapso do sistema cardiovascular e até mesmo à morte. O nome vem do medicamento Antabuse (disulfiram), utilizado no tratamento do alcoolismo para provocar reações adversas ao consumo de álcool.

Durante o Carnaval, os riscos aumentam devido ao consumo excessivo de bebidas alcoólicas e à falta de atenção com possíveis interações medicamentosas. Pessoas em tratamento médico devem evitar a ingestão de álcool para prevenir complicações. A conscientização sobre os perigos dessas combinações é essencial para garantir um feriado mais seguro e sem riscos desnecessários à saúde.