Mais de 6 mil amputações de pênis foram realizadas no Brasil nos últimas 10 anos, o que equivale a uma média de 600 órgãos removidos por ano, segundo informações do Ministério da Saúde.

No período em que foram realizadas essas cirurgias, a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) empregou medidas simples, como bons hábitos de higiene e a vacinação para HPV, para diminuir diagnosticados de câncer no pênis.

O principal motivo para esse número de amputações é a desinformação, segundo o urologista Maurício Dener Cordeiro, coordenador do Departamento de Uro-Oncologia da SBU.

Se for diagnosticado com antecedência, o câncer de pênis tem alta chance de cura e pode ser tratado de forma menos agressiva, pois o tumor está restrito à parte superior da pele e não atinge estruturas mais profundas, sendo possível remover apenas a área afetada, sem a necessidade de amputar o órgão.

O câncer no pênis é uma infecção no prepúcio que surge como uma ferida que não cicatriza e evolui para uma úlcera ou lesão grave. Uma das principais causas é quando não há uma higienização adequada que acaba gerando fungos e bactérias.

Outras situação que pode causar câncer de pênis é por infecção pelo vírus HPV (o papilomavírus humano) que surge através do sexo. Para se prevenir do víru, é recomendado o uso de preservativos.

Caso surja sintomas como: ferida que não cicatriza; secreção com forte odor; espessamento ou mudança de cor na pele da glande; e presença de nódulos na virilha, é recomendado procurar um urologista.