Saiba como fazer o autoexame para detectar alterações na mama
O autoexame de mama, embora útil para detectar algumas alterações, não é considerado suficiente para o diagnóstico precoce do câncer de mama. Ele pode identificar nódulos maiores e outras mudanças, como endurecimento, sangramento ou alterações na cor da pele, mas não substitui exames mais precisos, como a mamografia. Mulheres a partir dos 20 anos são incentivadas a realizar o autoexame como uma forma de conhecer melhor seu próprio corpo e, ao notar qualquer anormalidade, devem procurar um médico imediatamente.
Segundo a oncologista Sabina Aleixo, o autoexame deve ser feito em três etapas: em frente ao espelho, no banho e deitada. Essas etapas permitem uma inspeção visual e tátil mais eficaz. O ideal é que mulheres que menstruam realizem o exame entre o sétimo e o décimo dia do ciclo menstrual, enquanto mulheres que não menstruam devem escolher um dia fixo do mês para o procedimento.
Apesar de sua importância, o autoexame não detecta tumores em estágio inicial, que muitas vezes são pequenos e indetectáveis ao toque. Nesse sentido, a mamografia é o método mais eficaz, capaz de identificar lesões ainda muito pequenas, aumentando significativamente as chances de cura.
Especialistas recomendam a mamografia como forma de rastreamento para mulheres a partir de 40 anos, mas no SUS (Sistema Único de Saúde), o exame é oferecido para mulheres entre 50 e 69 anos, a cada dois anos. A mamografia também pode ser feita por homens trans e, em casos raros, por homens cisgêneros com indicação médica, visto que também podem desenvolver câncer de mama.
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