Veja os principais impactos da Inteligência Artificial no Direito
Manaus/AM - Desde o lançamento do ChatGPT, em novembro de 2022, o uso de Inteligência Artificial (IA) tem sido cada vez mais debatido entre os diversos campos de atuação, inclusive no Direito. A pergunta que sempre entra na roda de discussão: ‘será que a IA vai tirar oportunidades de trabalho?’. O advogado Sérgio Vieira aponta que o sistema deve ser visto como auxílio e não substituição.
Conforme o advogado, desenvolver soluções com o uso da IA na prática jurídica já é uma realidade, seja para aumentar a produtividade, melhorar a qualidade dos serviços ou reduzir custos. Portanto, mais importante que aderir ao sistema de computador que simula a inteligência humana é entender como desfrutar dele.
“O profissional do Direito já convive com as inovações tecnológicas há bastante tempo, seja protocolando petições de forma online, seja participando de audiências virtuais. Por isso, deve pensar na IA como mais uma contribuição para a profissão. Já que as ferramentas existem, o nosso papel é entender como elas funcionam e tirar o melhor proveito delas”, detalha.
De acordo com Vieira, embora deva ser evitada em casos muito complexos ou que dependam de interpretações mais profundas, já que é perigoso “usar o ‘pensamento’ de uma máquina que se baseia em bancos de dados genéricos para embasar pedidos judiciais”, a IA pode ser uma ótima aliada de tarefas operacionais.
Regulamentação
Não à toa, para potencializar seus instrumentos e canais de atendimento à sociedade, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) regulamentou o uso de IA no Poder Judiciário em 2020, com a Portaria CNJ nº 271. Segundo levantamento do próprio órgão, em 2022, o número de iniciativas envolvendo a ferramenta nos tribunais brasileiros cresceu 171% em relação a 2021, saindo de 41 projetos para 111.
Vieira pontua que o uso do sistema pode agilizar e aperfeiçoar os processos de trabalho, auxiliando em atividades repetitivas.
Com informações da assessoria
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