Após fuga de 1500 presos, prefeitura de SP pede que população não saia de casa
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A prefeitura de Mongaguá, no litoral de São Paulo, adotou medidas de segurança por causa da fuga de presos do Centro de Progressão Penitenciária localizado na cidade.
Segundo nota divulgada pela prefeitura, centenas de presos do regime semiaberto fugiram do local no final da tarde de segunda-feira (16).
Os números ainda não foram divulgados oficialmente pela Secretaria da Administração Penitenciária de São Paulo porque isso depende de uma contagem que será realizada nesta terça-feira (17).
De acordo com o Sindicato dos Agentes Penitenciários de São Paulo, ao menos 1500 presos fugiram de várias unidades prisionais de São Paulo em uma tarde de motins. Além de Mongaguá, foram registrados tumultos na Penitenciária de Mirandópolis; no Centro de Ressocialização de Sumaré; no Presídio de Taubaté e no Centro de Progressão Penitenciária de Porto Feliz.
A tensão nas prisões aumentou após a proibição de visitas a presos, em uma tentativa de barrar a expansão do coronavírus. Além disso, o clima piorou quando os presos souberam de uma decisão da Justiça de suspender as saidinhas temporárias nos próximos dias, uma medida ligada à prevenção ao coronavírus.
Em Mongaguá, a prefeitura cancelou as aulas nas creches e escolas municipais como medida de segurança para a população e para os servidores municipais.
A administração municipal pediu também para a população evitar sair de casa até que a situação se normalize.
Policiais militares, rodoviários e guardas civis municipais estão nas ruas para tentar recapturar os fugitivos.
Veja também
ASSUNTOS: casa, fuga, fuga em massa, presos, São Paulo, Brasil, Coronavírus