Concessionária adia entrega de duplicação de trechos da Castelo Branco para dezembro de 2026
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Depois de sucessivos atrasos, a CCR ViaOeste afirma que deve entregar a duplicação do trecho inicial da rodovia Castelo Branco até dezembro de 2026, assim como os novos trevos de acesso a Alphaville e Barueri, na região oeste da Grande São Paulo.

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As obras são as últimas entregas da empresa, que deixou de ser concessionária da rodovia depois de ser derrotada pela EcoRodovias na disputa pelo trecho. O novo leilão, realizado em dezembro do ano passado, foi provocado pela decisão do governo paulista de dividir a antiga concessão em dois lotes, o Nova Raposo (do qual a Castel o faz parte) e a Rota Sorocabana, que segue sob concessão da CCR.
A previsão era de que a entrega seria feita em dezembro do ano passado e, posteriormente, foi adiada para dezembro deste ano. Agora, a empresa afirma que conclusão completa será apenas em dezembro do ano que vem. Até lá, alguns trechos devem ser liberados conforme ficarem prontos. Como as obras eram do contrato anterior, a antiga concessionária segue responsável por elas até sua conclusão. A EcoRodovias assumiu a gestão da estrada no último dia 30.
A CCR atribui a demora para a conclusão a identificação de "interferências não previstas" nas obras de extensão das novas vias marginais e cita como exemplo dessas interferências a presença de redes de água, gás e esgoto que não constavam nas plantas originais.
A empresa diz que precisou fazer mudanças no planejamento da obra e, por isso, precisou alterar o cronograma de trabalho. Além da ampliação das vias marginais, as obras incluem a construção de estruturas paralelas a ponte Guilherme de Almeida e a adequação dos acessos a Barueri e Alphaville.
A concessionária afirma que a obra não está parada. "Atualmente, as frentes de trabalho atuam nos segmentos viários, contenção, Obras de Arte Especiais (OAE) e remanejamento dessas interferências, com intervenções nos seguintes trechos: km 26 oeste na ponte (sentido interior), km 23 oeste (sentido interior), km 24 leste (sentido capital), km 23 ambos os sentidos no viaduto do trevo de Alphaville e no km 24+500 na marginal da ponte Oeste (ponte Guilherme de Almeida)", diz, em nota.
Em nota, a Artesp (orgão do governo estadual responsável por fiscalizar as concessionárias) disse que acompanha a execução das obras e o cumprimento dos cronogramas contratuais.
A concessionária Ecovias Raposo Castello afirma que o maior impacto da obra atualmente é a perda de fluidez nos acessos do trevo de Alphaville (altura do km 23).

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