Homem é preso ao fingir ser influencer para dopar, raptar e estuprar menina
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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Um homem de 43 anos foi preso após se passar por um influenciador para sequestrar uma menina de 13 anos na saída da escola em Goiás.

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Jovem foi abordada ontem pelo homem e convidada para gravar um vídeo para uma rede social. Segundo a PRF, ele disse à garota que na gravação ela experimentaria sucos e ganharia prêmios em troca se adivinhasse os sabores de cada um.
A menina foi colocada dentro do carro do homem. Uma câmera de segurança gravou o suposto momento em que eles deixam o local, na cidade de Águas Lindas de Goiás, por volta das 14h.
Os dois foram encontrados em Ceilândia, no Distrito Federal, durante a madrugada. O homem foi parado pela Polícia Rodoviária Federal após ter o carro identificado, um Renault Sandero Preto.
Aos policiais, a menina relatou ter sido estuprada. Ela contou que, em determinado momento, perdeu a consciência e acordou em um local desconhecido, onde teria sido abusada sexualmente e agredida.
Vítima tinha sinais de agressão, segundo a PRF. No porta-malas do veículo do suspeito, os agentes encontraram bebidas, ducha íntima e cordas, que teriam sido usadas para amarrar a menina.
Falso influenciador foi preso em flagrante e levado para a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher. A Polícia Civil informou que o suspeito preferiu ficar em silêncio durante o depoimento às autoridades policiais. A identidade dele não foi revelada e o UOL não pôde localizar sua defesa.
COMO DENUNCIAR VIOLÊNCIA SEXUAL
Vítimas de violência sexual não precisam registrar boletim de ocorrência para receber atendimento médico e psicológico no sistema público de saúde, mas o exame de corpo de delito só pode ser realizado com o boletim de ocorrência em mãos. O exame pode apontar provas que auxiliem na acusação durante um processo judicial, e podem ser feitos a qualquer tempo depois do crime. Mas por se tratar de provas que podem desaparecer, caso seja feito, recomenda-se que seja o mais próximo possível da data do crime.
Em casos flagrantes de violência sexual, o 190, da Polícia Militar, é o melhor número para ligar e denunciar a agressão. Policiais militares em patrulhamento também podem ser acionados. O Ligue 180 também recebe denúncias, mas não casos em flagrante, de violência doméstica, além de orientar e encaminhar o melhor serviço de acolhimento na cidade da vítima. O serviço também pode ser acionado pelo WhatsApp (61) 99656-5008.
Legalmente, vítimas de estupro podem buscar qualquer hospital com atendimento de ginecologia e obstetrícia para tomar medicação de prevenção de infecção sexualmente transmissível, ter atendimento psicológico e fazer interrupção da gestação legalmente. Na prática, nem todos os hospitais fazem o atendimento. Para aborto, confira neste site (https://mapaabortolegal.org/) as unidades que realmente auxiliam as vítimas de estupro.

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