Incêndio atinge Camelódromo, mercado popular do Rio; não houve vítimas
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Um incêndio atingiu o Camelódromo, área de comércio popular no centro do Rio de Janeiro, na manhã deste domingo (12). De acordo com o Corpo de Bombeiros, não houve vítimas.
O Camelódromo fica na região da rua Uruguaiana e é dividido por boxes que comercializam produtos como réplicas de calçados, camisetas, relógios e equipamentos eletrônicos.
O incêndio, que atingiu ao menos uma dezena de boxes, começou por volta das 10h e foi controlado às 13h.
Mais de 60 bombeiros de dez quartéis diferentes combateram as chamas. Por ser domingo, dia em que o comércio não abre no centro da cidade, havia poucos comerciantes e nenhum frequentador.
Alguns lojistas foram ao local após serem informados do incêndio para avaliar os prejuízos.
O Camelódromo ficará fechado por tempo indeterminado. O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), disse que os danos causados pelo incêndio podem ser uma oportunidade de reorganizar o espaço.
"Surge a oportunidade de fazer uma coisa mais definitiva, com mais qualidade. Já avisei aos comerciantes que a gente vai ajudar a reconstruir, todo mundo pode ficar tranquilo. Mas espero fazer de maneira mais organizada", disse Paes.
"O Rio tem um belo exemplo que é o Mercadão de Madureira. Ele era uma coisa meio bagunçada, pegou fogo, foi recuperado e passou a ser um shopping."
Cláudio Castro (PL) afirmou que o governo estadual prestará apoio aos trabalhadores prejudicados.
As chamas se concentraram em lojas situadas entre a rua dos Andradas e a rua Senhor dos Passos, próximo à entrada da estação do metrô. Os boxes deste trecho comercializam roupas e calçados. Há ainda um depósito de bebidas e uma loja de artigos de Carnaval, considerada pelo Corpo de Bombeiros o ponto mais sensível do combate ao incêndio, por causa da presença de tecidos inflamáveis.
Uma das associações que reúne lojistas do Camelódromo afirmou, nas redes sociais, que a quadra onde o incêndio começou teve queda de energia na sexta (10). As causas do fogo serão investigadas pela Polícia Civil.
O Camelódromo já havia sido atingido por um incêndio em 2015, quando mais de 150 boxes ficaram destruídos.
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