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Júri popular julgará policiais por morte de Kathlen Romeu no Rio

Por Folha de São Paulo

27/03/2025 8h00 — em
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A 2ª Vara Criminal do Rio de Janeiro decidiu que os policiais militares Rodrigo Correia de Frias e Marcos Felipe da Silva Salviano, acusados de matar a designer de interiores Kathlen Romeu, vão ser submetidos ao júri popular.

Kathlen foi morta em junho de 2021 ao ser atingida no tórax por um tiro de fuzil no Complexo do Lins, zona norte do Rio. Ela tinha 24 anos e estava grávida de quatro meses.

"A materialidade está comprovada pelo laudo de necropsia, bem como pelos esquemas de lesões", disse a juíza Elizabeth Machado Louro. "A autoria, igualmente, restou suficientemente indiciada nos autos, notadamente pela prova técnica produzida na investigação".

A data do julgamento ainda não foi definida e os réus aguardam o julgamento em liberdade.

Na versão da Polícia Militar, os agentes reagiram a um ataque feito por criminosos que estavam na rua. As defesas dos dois réus nega que eles tenham disparado um dos tiros que matou a jovem e que as provas obtidas pela acusação não confirmam o crime.

Kathlen estava no Complexo do Lins para visitar a avó materna.

Segundo a denúncia do Ministério Público, os dois policiais dispararam contra traficantes na localidade conhecida como Beco da 14, durante patrulhamento. Os tiros não atingiram os homens, que fugiram. Um deles acertou Kathlen, que caminhava ao lado da avó.

A avó da designer afirmou em depoimento à Justiça que, logo após a neta ser baleada, os policiais não a socorreram de imediato e interrogaram a idosa. Um deles teria apontado a arma para Sayonara de Fátima Queiroz enquanto ela gritava por socorro.


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