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PMs e militar são presos em operação contra matadores de aluguel no Rio

Por Folha de São Paulo

08/08/2024 11h45 — em
Variedades



SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Dois policiais militares e um militar da Marinha foram presos em flagrante durante uma operação da Polícia Civil contra uma quadrilha responsável por uma série de assassinatos no Rio de Janeiro. O grupo é suspeito de envolvimento na morte do advogado Rodrigo Marinho Crespo, executado em frente à sede da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) no centro da capital fluminense.

Foram cumpridos um mandado de prisão e 41 de busca e apreensão. O suspeito detido -cuja identidade não foi divulgada- é apontado como responsável pelo monitoramento do comerciante Antônio Gaspazianne Mesquita Chaves, morto em 9 de junho no bairro Vila Isabel, na zona norte do Rio. Segundo a polícia, imagens o mostram seguindo a vítima em uma motocicleta no dia do crime.

Outros dois suspeitos já haviam sido presos recentemente. Segundo a polícia, eles estão envolvidos no assassinato do advogado Rodrigo Marinho Crespo, em fevereiro deste ano. A denúncia enviada pelo MPRJ (Ministério Público do Rio) indica que Rodrigo foi morto porque incomodava uma organização criminosa que "atuava na exploração de apostas online".

Quadrilha atua na venda de cigarros e exploração de jogos de azar. Durante as investigações, a polícia constatou que os membros da organização criminosa ainda monitoraram uma possível vítima que teria sido alvo da Operação Fim da Linha, deflagrada pela Polícia Federal em novembro de 2022 contra o jogo do bicho.

Equipes da Baixada e de Niterói também participam da operação. Armas e munições ilegais foram apreendidas. Os mandados estão relacionados à investigação sobre os assassinatos de Marco Antônio Figueiredo Martins, conhecido como Marquinho Catiri, e Alexsandro José da Silva. Ambos os crimes aconteceram em novembro de 2022, em Del Castilho, na zona norte.

CASO ANTÔNIO

Comerciante foi morto após sair de um de seus bares, em junho. Antônio Gaspazianne Mesquita Chaves havia ido para outro estabelecimento, onde ficou por cerca de 30 minutos. Durante este período, foi vigiado pelo suspeito -preso hoje-, que repassava informações aos autores do crime. Quando Antônio saiu, o homem que o perseguia avisou os assassinos, que interceptaram o carro da vítima e atiraram.

Crime foi motivado por suposto desvio de dinheiro de caça-níqueis. As máquinas instaladas nos bares de Antônio pertenciam ao grupo criminoso que domina a região, segundo as investigações.


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