Suspeito de atirar em cliente de padaria em Pinheiros (SP) é preso
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Polícia Civil prendeu nesta segunda-feira (24) o suspeito de atirar contra um cliente na padaria Fazemos Pão, no bairro de Pinheiros, em São Paulo, no início do mês, enquanto faziam um arrastão.
A Justiça expediu um mandado de prisão preventiva contra Vitor Gabriel Nascimento de Oliveira, 20. Ele foi preso no bairro do Cambuci, região central da capital paulista, de acordo com a SSP (Secretaria da Segurança Pública).
O suspeito não havia apresentado defesa até a publicação deste texto, de acordo com a polícia.
Um adolescente de 14 anos, o primeiro a entrar no estabelecimento, e que aparece nas imagens abordando os frequentadores e chutando o cliente baleado, foi apreendido no último dia 14.
A vítima, um italiano de 55 anos, que precisou passar por cirurgia após ser atingido pelo disparo na região do abdômen, compareceu ao 14º DP (Pinheiros) e reconheceu o atirador.
A Polícia Civil continua as investigações para identificar e localizar um terceiro participante do crime, que estava em um veículo estacionado em local próximo e possibilitou a fuga dos dois assaltantes.
O caso ocorreu no dia 7, por volta das 17h, na rua Simão Álvares. De acordo com a Polícia Militar, dois criminosos entraram na padaria Fazemos Pão, balearam um cliente e fugiram a pé, levando ao menos dois celulares.
Sócia da padaria artesanal, Priscila Imai diz que a violência na região tem sido cada vez mais comum. "Abrimos em 2018 e nunca teve nada. Mas em questão de quatro meses a gente teve duas vezes assalto a mão armada. É super assustador o que está acontecendo", disse.
Ela afirmou que em novembro de 2024 dois homens entraram no local para fazer um arrastão e roubar os celulares dos clientes.
Conforme a Folha de S.Paulo mostrou, a quantidade de queixas de roubos de janeiro a dezembro de 2024 na área do 14º DP foi a maior da série histórica, iniciada em 2002.
Foram 3.569 registros de ocorrências no período contra 3.391 no ano anterior. No caso dos furtos houve recuo (passou de 9.020 em 2023 para 8.910 no ano passado).
Em nota, a pasta disse que as ações de patrulhamento preventivo e ostensivo na região foram reorientadas e intensificadas, a partir da análise dos indicadores criminais.

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