Juíza condena Mouhamad a mais 11 anos de prisão por desvios da saúde no Amazonas
Manaus/AM - A juíza Ana Paula Serizawa, da Justiça Federal no Amazonas, condenou o médico Mouhamad Moustafá a mais 11 anos e 3 meses de prisão em regime fechado, desta vez por irregularidades em pagamentos de R$ 2,5 milhões realizados para a empresa Salvare. De acordo com a denúncia, os valores foram repassados sem comprovação da prestação dos serviços.
Mouhamad também foi multado em R$ 1,4 milhão pela prática do crime. Além dele, também foram condenados Priscila Marcolino Coutinho a 8 anos, 7 meses e 10 dias de prisão e Paulo Galácio a 7 anos e 6 meses de prisão, ambos em regime fechado. Priscila era considerada braço direito de Mouhamad no esquema e Paulo Galácio era ex-presidente do Instituto Novos Caminhos (INC).
Segundo a decisão da juíza federal, os contratos entre o Instituto Novos Caminhos e a empresa Salvare auxiliavam na manutenção da organização criminosa que desviava recursos da saúde no Amazonas desarticulada com a operação Maus Caminhos.
Mouhamad segue preso há mais de um ano no Centro de Detenção Provisória Masculina (CDPM I).
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